"Nada se espalha com maior rapidez do que um boato" (Virgílio)

Máquina do tempo (A) - [2002] - 95 min


Alexander Hartlegen (Guy Pearce) é um cientista que acredita piamente que seja possível viajar no tempo. Após sua namorada Emma (Sienna Guillory) ser assassinada, ele decide então passar da teoria à prática e consegue construir uma máquina do tempo. Só que, ao testá-la, Alexander viaja mais de 800 mil anos rumo ao futuro, onde encontra o planeta Terra sendo dominado por duas raças distintas: os Morlock e os Eloi.

Palmeiras na neve - [2015] - 163 min.



Em 1953, os irmãos Jacobo (Alain Hernández) e Kilian (Mario Casas) viajam até a ilha da Guiné Equatorial para trabalhar em uma plantação de café. No local, Kilian se apaixona por uma nativa, um amor proibido na época. Meio século depois, Clarence (Adriana Ugarte) descobre acidentalmente uma carta esquecida por anos que a faz viajar até a ilha onde seu pai, Jacobo, e seu tio moraram durante anos. Em um território exuberante, sedutor e perigoso, ela descobre os segredos da família, turbulências passadas que atingem o presente.

A caça - 119 min.


Lucas (Mads Mikkelsen) trabalha em uma creche. Simpático e amigo de todos, ele tenta reconstruir a vida após um divórcio complicado, no qual perdeu a guarda do filho. Tudo corre bem até que, um dia, a pequena Klara (Annika Wedderkopp), de apenas cinco anos, diz à diretora da creche que Lucas lhe mostrou suas partes íntimas. Klara na verdade não tem noção do que está dizendo, apenas quer se vingar por se sentir rejeitada em uma paixão infantil que nutre por Lucas. A acusação logo faz com que ele seja afastado do trabalho e, mesmo sem que haja algum tipo de comprovação, seja perseguido pelos habitantes da cidade em que vive.

Meu ódio será sua herança - [1969] - 145 min.


Em 1913 um grupo de veteranos fora da lei passa a considerar seriamente a aposentadoria. Procurados, perigosos e intimidadores desde sempre, eles percebem que essa vida já não está valendo o risco e as coisas estão mudando rapidamente no velho oeste. Uma proposta tentadora e inesperada, no entanto, adia os planos do grupo.

Jornada da Alma - [2002] - 90 min.


Em 1905 Sabina (Emilia Fox), uma jovem russa de 19 anos que sofre de histeria, recebe tratamento em um hospital psiquiátrico de Zurique, na Suíça. Seu médico, o jovem Carl Gustav Jung (Iain Glen), aproveita o caso para aplicar pela primeira vez as teorias do mestre Sigmund Freud. A cura de Sabina vem acompanhada de um relacionamento amoroso com Jung. Após alguns anos ela volta à Rússia, tornando-se também psicanalista e montando a primeira creche que usa noções de psicanálise para crianças. Década após sua morte, ela tem sua trajetória resgatada por dois pesquisadores.

Outras formas de agrupamentos sociais


Agregados sociais: é uma reunião de pessoas que mantém entre si o mínimo de comunicação e de relações sociais. Podemos destacar a multidão, o público, e a massa.

Características da multidão:
  • FALTA DE ORGANIZAÇÃO: não possui um conjunto de normas.
  • ANONIMATO: não importa quem faz parte da multidão, a identidade.
  • OBJETIVOS COMUNS: os interesses, as emoções, e os atos têm o mesmo sentido.
  • INDIFERENCIAÇÃO: todos são iguais perante a multidão, não há espaço para manifestar as diferenças individuais.
  • PROXIMIDADE FÍSICA: os componentes da multidão ficam em contato direto e temporário uns dos outros.  

Características de um Grupo Social


Pluralidade de indivíduos – há sempre mais de um indivíduo no grupo;
Interação social – os indivíduos comunicam-se uns com os outros;
Organização – todo grupo, para funcionar bem precisa de uma ordem interna;
Objetividade e exterioridade – quando uma pessoa entra no grupo ele já existe, quando sai ele permanece existindo;
Objetivo comum – união do grupo para atingir os mesmos objetivos;
Consciência de grupo ou pertencimento (sentimento de “nós”) – compartilham modos de agir, pensamentos, ideias, etc.
Continuidade – é necessário ter uma certa duração. Não pode aparecer e desaparecer com facilidade.

Conceituando o termo “Identidade”


Ao pensarmos “Identidade” somos remetidos quase que imediatamente ao RG, nosso registro civil, que possuí um número para nos identificar e uma série de outras informações que nos tornam “reconhecíveis” para o “sistema”, aos olhos da lei, para questões burocráticas etc. Nele constam nossa naturalidade indicando em que estado nascemos, nacionalidade, indicando nosso país, filiação e data de nascimento; contudo o termo “Identidade” tem um significado muito mais complexo e abrangente, afinal não podemos ser resumidos apenas em um número. Para Jurandir Freire Costa (1989), “(…) a identidade é tudo que se vivencia (sente, enuncia) como sendo eu, por ocasião àquilo que se percebe ou anuncia como não-eu (aquilo que é meu; aquilo que é outro) (…) “a identidade não é uma experiência uniforme, pois é formulada por sistemas de representações diversos. Cada um destes sistemas corresponde ao modo como o sujeito se atrela ao universo sócio-cultural. Existe assim, uma identidade social, étnica, religiosa, de classe; profissional, etc.”  

A imaginação sociológica (III)


“A sociologia pode nos fornecer auto-esclarecimento, uma maior autocompreensão. Quanto mais sabemos porque agimos como agimos e como se dá o completo funcionamento de nossa sociedade provavelmente seremos mais capazes de influenciar nossos próprios futuros. Não deveríamos ver a Sociologia como uma ciência que auxilia somente os que fazem políticas, ou seja, grupos poderosos, com o propósito de tomarem decisões informadas. Não se pode supor que os que estão no poder sempre levarão em consideração, em suas políticas os interesses dos menos poderosos ou menos privilegiados. Grupos de auto-esclarecimento podem frequentemente se beneficiar da pesquisa sociológica e responder de forma efetiva as políticas governamentais ou formar iniciativas políticas próprias”. (Giddens, A. Sociologia, Porto Alegre: Artmed,2005).

Quando começamos a estudar Sociologia pela primeira vez, alguns de nós ficam confusos com a diversidade de abordagens que encontramos e muitas vezes questionamos de que nos serviria tais abordagens e conhecimentos. A Sociologia nunca foi uma disciplina em que há um conjunto de ideias que todos aceitam como válidas. Os sociólogos frequentemente discutem entre si sobre como abordar o estudo do comportamento humano e sobre como os resultados das pesquisas podem ser melhor interpretados. Por que deveria ser assim? A reposta está ligada a própria natureza da área. A Sociologia diz respeito as nossas vidas e ao nosso próprio comportamento, e estudar nós mesmos é o mais complexo e árduo trabalho que podemos realizar, afinal somos indivíduos, e como indivíduos possuímos características individuais, peculiares. (Giddens, A. Sociologia, Porto Alegre: Artmed, 2005). Os dedos das mãos fazem parte de uma mesma “estrutura” certo? Mas ele são iguais?  

A imaginação sociológica (II)


A imaginação sociológica nos permite ver que muitos eventos que parecem dizer respeito somente ao indivíduo, na verdade refletem questões muito mais amplas. O divórcio, por exemplo pode ser um processo muito difícil para alguém que passa por ele – o que Mills chama de “problema pessoal” – mas o divórcio, assinala Mills, é também um problema público, numa sociedade como a atual Grã-Bretanha, onde mais de um terço de todos os casamentos termina dentro de dez anos. O desemprego, para usar outro exemplo, pode ser uma tragédia pessoal, para alguém despedido de um emprego e inapto para encontrar outro. Mesmo assim, isso vai bem além de uma questão geradora de uma aflição pessoal, se considerarmos que milhões de pessoas numa sociedade estão na mesma situação: é um assunto público expressando amplas tendências sociais.”  (Giddens, A. Sociologia, Porto Alegre: Artmed,2005).

Embora sejamos influenciados pelos contextos sociais em que nos encontramos, nenhum de nós tem o comportamento simplesmente modelado por esses contextos, possuímos, criamos, construímos nossa própria individualidade. É trabalho da sociologia investigar as conexões entre o que a sociedade faz de nós e o que fazemos de nós mesmos. As nossas atividades tanto estruturam, modelam, como ao mesmo tempo são estruturadas por esse mundo social. O conceito de estrutura social é muito importante na Sociologia, ele se refere ao fato de que os contextos sociais de nossas vidas não se consistem apenas em conjuntos esporádicos de eventos ou ações, são constituídos ou uniformizados de formas distintas. Há regularidades nos modos como nos comportamos e nos relacionamentos que temos uns com os outros. Entretanto a estrutura social não é como uma estrutura física, como um edifício que existe independentemente das ações humanas. As sociedades humanas estão sempre em processo de estruturação. Elas são reestruturadas a todo momento pelos próprios blocos de construção que as compõe, os seres humanos. (Giddens, A. Sociologia, Porto Alegre: Artmed, 2005).  

A imaginação sociológica (I)


Aprender a pensar sociologicamente – olhando – em outras palavras, de forma mais ampla – significa cultivar a imaginação. Estudar Sociologia não pode ser apenas um processo rotineiro de adquirir conhecimento. Um sociólogo é alguém que é capaz de se libertar das imediatidades das circunstâncias pessoais e apresentar as coisas num contexto mais amplo. O trabalho sociológico daquilo que o autor norte-americano C. Wright Mills, numa frase famosa chamou de imaginação sociológica. ( Mills, 1970)”  (Giddens, A. Sociologia, Porto Alegre: Artmed,2005).

A imaginação sociológica, acima de tudo, exige de nós que pensemos fora das rotinas familiares de nossas vidas cotidianas a fim de que as observemos de modo renovado, livre dos juízos de valor e da influência do senso comum. Giddens[1] em seu livro Sociologia, usa o exemplo do café, mas podemos aqui usar uma série de outros exemplos para demonstrar como “funciona” a imaginação sociológica. Ao usar o café como exemplo, Giddens ressalta que o café possuí valor simbólico como parte de nossas atividades sociais diárias; podemos então usar a cerveja como exemplo, embora não muito feliz, geralmente ao fim do expediente de trabalho ou aos finais de semana, homens e mulheres se reunem para “tomar uma cerveja para relaxar” usando a bebida como subterfúgio, mas neste ato aparentemente simples, inofensivo, corriqueiro, existe uma série de questões, como por exemplo o alcoolismo, a lei seca, o “não saber parar”, a produção desta bebida, o consumo por menores de idade, iniciado geralmente em casa, sua história, a publicidade etc.  

Pequenas Epifanias - Caio Fernando Abreu


Epifania é a expressão religiosa empregada para designar uma manifestação divina. Por extensão, é o perceber súbito e imediato de uma realidade essencial, uma espécie de iluminação. As crônicas escritas por Caio Fernando Abreu retêm essa qualidade, levam o leitor a enxergar, como num clarão, verdades bem escondidas. Este livro apresenta uma seleção dessas epifanias.

Malungos na escola: questões sobre culturas afrodescendentes e educação - Edimilson de Almeida Pereira


Estudioso e pesquisador da cultura popular afro-brasileira, o professor Edimilson de Almeida Pereira projeta a importância da inclusão do tema nos currículos para além das "políticas afirmativas que permitem à sociedade brasileira reconhecer sua dívida para com os africanos e seus descendentes", ou seja, se a criação de tal política é promover a justiça social, em que a escola é o espaço eleito para o reconhecimento e respeito às diversidades culturais, mais do que se limitar à enumeração de conteúdo, a inclusão desse conteúdo nos currículos escolares levanta debates e discussões sobre os temas em questão, promove o valor da diversidade étnica e cultural brasileiras e propicia a concepção de novos olhares para formar uma geração em que a troca de valores culturais abra perspectivas para a construção de uma sociedade mais justa. 

O segredo e outras histórias de descoberta - Lygia Fagundes Telles


Escritos por Lygia Fagundes Telles em fases distintas de sua carreira, os cinco contos reunidos nesta coletânea têm em comum o ponto de vista de uma criança ou de um adolescente. Seja o narrador menina ou menino, seja o tema a descoberta do amor ou a frustração perante um segredo de família, as crianças que figuram no livro não têm nome próprio, tampouco se caracterizam por uma faixa etária específica.
O que as une é a experiência transformadora do amadurecimento, das situações aparentemente banais que se desdobram e se aprofundam e as fazem experimentar a perda de ilusões. Em “Herbarium”, o conto que abre a coletânea, a menina do interior apaixona-se pelo primo mais velho, que chega da cidade grande e lá se hospeda para recuperar-se de uma doença misteriosa. Diante de um sentimento tão profundo e até então desconhecido, sua vida se transforma.

Planeta dos Macacos: O Confronto - [2014] - 131 min.


Assim chegamos ao filme mais recente. A trama se passa dez anos após A Origem. Ele continua a acompanhar César, mas as coisas estão ainda mais sombrias. De certa forma, o longa pode ser comparado A Batalha do Planeta dos Macacos, pois mostra as duas raças coexistindo. Novamente as diferenças são tantas que não permitem chamá-lo de remake. Na trama, um vírus acabou com a humanidade. Os macacos inteligentes seguidores de César vivem nas florestas próximas a São Francisco e viram a humanidade se extinguir aos poucos. As coisas se complicam quando sobreviventes encontram os símios e desentendimentos banais podem gerar guerra entre as raças.

O Planeta dos Macacos: A Origem (2011)


Esse filme reimagina a franquia e cria uma linha de tempo completamente nova. Embora tenha semelhanças com A Conquista do Planeta dos Macacos (1972), não pode ser chamado de remake, afinal tudo é muito diferente, inclusive a ascensão dos macacos no presente. César e seus seguidores têm a capacidade cognitiva aumentada por um vírus usado como terapia genética e começam uma revolução para conseguirem a liberdade. Outra grande mudança é que o César deste filme tem uma relação melhor com humanos e até evita matá-los.

A Batalha do Planeta dos Macacos (1973)


A Batalha do Planeta Dos Macacos é outra continuação do filme de 1968 e se passa 10 anos após os acontecimentos de A Conquista Do Planeta Dos Macacos, embora comece 600 anos no futuro com um macaco sábio contando a história dos eventos que definiram seu mundo. Esse mundo é claramente diferente do filme original estrelado por Heston, afinal seres humanos e símios vivem em relativa harmonia. Na trama, vimos o surgimento da civilização de macacos e como César ensina seus seguidores a não escravizar e brutalizar humanos. É um futuro alternativo em relação àquele dos pais de César, no qual os macacos dominavam o mundo e os seres humanos eram reduzidos a animais.

A Conquista do Planeta dos Macacos (1972)


Nessa nova linha do tempo, acompanhamos a vida de César vinte anos após a morte de seus pais. Após um vírus dizimar a maioria dos cães e gatos na Terra, macacos são adotados como bichos de estimação pelos humanos. Rapidamente os macacos deixam de ser amigos e passam a ser usados como escravos. César, eventualmente, lidera uma rebelião e liberta sua raça.

Fuga do Planeta dos Macacos - [1971] - 98 min.


Na nova sequência, Fuga Do Planeta Dos Macacos, Zira e Cornelius, do primeiro filme, escapam do apocalipse nuclear e usam a nave espacial Ícaro (de novo) para viajar de volta no tempo até 1973. Os macacos falantes tornaram-se celebridades, mas logo são capturados e torturados para fornecerem informações sobre o futuro. Eles têm um filho chamado César, que é escondido para crescer em segurança. A partir daí, a linha do tempo da franquia muda bastante. Não que houvesse de fato uma lógica respeitada pelos roteiristas, mas as coisas ficam ainda mais estranhas.

Volta ao Planeta dos Macacos (De) - [1970] - 95 min.


Na primeira sequência do Planeta dos Macacos, um grupo de resgate vai atrás da nave Ícaro. No mundo dos símios, os astronautas descobrem um pequeno grupo de super-humanos com poderes psíquicos que vivem no subsolo e adoram uma ogiva nuclear. Eventualmente, há uma enorme batalha entre macacos e humanos do subterrâneo e isso resulta na destruição do mundo (de novo). O filme aparentemente se passa logo depois do original, mas o ano é 3955 – o que pode ser simplesmente um erro de continuidade.

Planeta dos Macacos - [1968] - 112 min.



No cinema, tudo começou em 1968 com o lançamento do filme estrelado por Charlton Heston no papel do astronauta George que aterrissa em um planeta governado por macacos. Eventualmente ele percebe que está na Terra em um futuro muito distante, no qual os símios governam o planeta após a destruição da humanidade. O homem faz amizade com os cientistas Zira e Cornelius, que chamam o protagonista de "olhos brilhantes" enquanto o mantém como cobaia de laboratório. Na trama, ele deixa a Terra em 1972 e pousa em 3978. Sabemos disso graças às informações presentes em sua nave espacial, a Ícaro – lembre desse nome.

Os parceiros do Rio Bonito - Antônio Cândido


Os parceiros do Rio Bonito analisa as relações entre literatura e sociedade e partiu de uma pesquisa sobre a poesia popular do Cururu. As investigações começaram em 1947 e terminaram apenas em 1954, tendo sido feitas de forma intermitente. Para montar o trabalho, Antônio Cândido trabalhou por períodos curtos em Piracicaba, Tietê, Porto Feliz, Conchas, Anhembi, Botucatu e sobretudo Bofete. Aí morou num agrupamento rural cerca de vinte dias, de fevereiro a março de 1948 e, de novo, quarenta dias, de janeiro a fevereiro de 1954.  

Antologia de Antologias - Magaly Gonçalves, Zélia Aquino e Zina Silva


O título traduz a proposta, a originalidade da proposta. As autoras não organizaram "mais uma" ou "outra" antologia, ao simples gosto de reunir poemas para o prazer ou para o bem dos leitores. As professoras Zina, Magaly (da Unesp de Araraquara) e Zélia empreenderam um projeto singular: organizar uma Antologia de Antologias. Saudável ousada pesquisa, remonta a edições anteriores de livros por outros autores, ou seja, Parnasos e Florilégios arranjados como leituras exemplares em tempos outrora e contemporaneamente, quase. Este é um trabalho inesgotável, há que lhe impor limites. Foram eleitas sete antologias básicas, organizadas por predecessores ilustres, muitos deles escritores notáveis, cotejando-as com outras antigas e recentes seletas, entre tantas, as de Manuel Bandeira.

Tutameia - João Guimarães Rosa


Tutameia – Terceiras Estórias”, de João Guimarães Rosa, foi publicado originalmente em 1967, trata-se de um livro de 40 contos curtíssimos intercalados com quatro prefácios. Guimarães Rosa é um grande expoente da literatura brasileira nascido em 1908 e falecido em 1967. Sua obra é inovadora no quesito linguagem e marcada pelo ‘falar’ regional e criação de novos vocabulários.

Em “Tutameia”, ficamos diante da grande inventividade de Guimarães, que com sua demasiada capacidade criou um livro complexo e com histórias curtas e palavras exóticas. O que falar dessa obra? Sem dúvida uma obra valorosa, mas sua complexidade é tamanha que dificulta a compreensão da obra em geral. A Linguagem empregada por Guimarães, apesar de ser algo que todos exultam torna-se enfadonha e incompreensível. A compreensão só vem a nascer a partir das releituras dos contos e ainda é necessário uma demasiada atenção.

Os pastores da noite - Jorge Amado


O casamento de Martim e Marialva provoca rebuliço na cidade da Bahia. O menino Felício é batizado em uma igreja católica do Pelourinho, mas tem como padrinho uma divindade negra, o orixá Ogum. A ocupação do morro do Mata Gato obriga os moradores a enfrentar o proprietário inescrupuloso e a polícia.
Os pastores da noite é um romance formado por três episódios independentes, mas que guardam relação profunda entre si e personagens em comum.  

Sociologia: compreensão dos problemas sociais.


Podemos dizer que o início do sistema capitalista se deu na chamada Baixa Idade Média, entre os séculos IX e XV, na Europa Ocidental. A partir do século XI, com as “cruzadas” realizadas pela Igreja Católica, para conquistar Jerusalém que estava dominada pelos muçulmanos, um canal de circulação de riquezas na Europa foi aberto.
O contato cultural e o comércio do ocidente com o oriente europeu foram retomados via Mar Mediterrâneo. Com a movimentação de pessoas e riquezas houve, na Europa Ocidental, o surgimento de núcleos urbanos, conhecidos por burgos. Destes, surgiram as cidades, pois existiam poucas naquele tempo.
As chamadas corporações de ofício, que eram uma espécie de associação comercial da época que organizava as atividades artesanais para ter acordo entre os preços de venda e qualidade do produto, por exemplo, começaram a aparecer a fim de regular o trabalho dos artesões que vinham para as cidades exercer sua profissão, a ideia do lucro se fortalecia.  

A Sociologia no período iluminista


Já no século XVIII, houve um momento na Europa, chamado de Iluminismo, que começou na Inglaterra e na França, mas que posteriormente espalhou-se por todo o continente, a ideia de valorizar a ciência e a racionalidade no entendimento da vida social tornou-se ainda mais forte.
Uma característica das ideias do Iluminismo era o combate ao Estado absoluto, ou absolutismo, que começou a surgir na Europa ainda no final da Idade Média, no século XV, em que o rei concentrava todo o poder em suas mãos e governava sendo considerado um representante divino na terra, uma voz de Deus, a qual até a igreja se sujeitava.  

Sociologia: o caminho para o uso da razão


O predomínio, na organização das relações sociais, dos princípios religiosos durou até pelos menos o século XV. Mas já no século XIV começava a acontecer uma renovação cultural. Era o início do período conhecido por Renascimento.
Os renascentistas, com base naquilo que os gregos começaram, isto é, a questionar o mundo de maneira reflexiva, rejeitavam tudo aquilo que seria parte da cultura medieval, presa aos moldes da igreja, no caso, a Católica.  

A Sociologia na Idade Média


Séculos mais tarde, no período chamado de Idade Média (que vai do século V ao XV, mas exatamente entre os anos 476 a 1453), houve, segundo os renascentistas, um período de “trevas” quanto à maneira de se ver o mundo, por isso a Idade Média é conhecida também por “idade das trevas”.
Segundo eles, havia um predomínio da fé, onde os campos mítico e religioso, tendiam a oferecer as explicações mais viáveis/aceitáveis para os fatos do mundo. Na Europa Medieval, esse predomínio religioso foi da Igreja Católica. Tal predomínio da fé, de certo modo, e segundo os humanistas renascentistas, asfixiava as tentativas de explicações mais especulativas e racionais (científicas) sobre a sociedade. Não cumprir uma regra ou lei estabelecida pela sociedade, poderia ser entendido como um pecado, heresia, tamanha era a mistura entre a vida cotidiana e a esfera sobrenatural.   

Surgimento da Sociologia: A “Gênesis Sociológica”


Apesar da ciência sociológica ser considerada nova, pois se consolidou por volta do século XIX, a nesessidade de se entender as sociedades, a busca por explicações remonta de tempos antigos, tanto que na Grécia Antiga já havia o desejo de se entender a sociedade.
No século V a.C, havia uma corrente filosófica, chamada sofista[1], que começava a dar mais atenção para os problemas sociais e políticos da época. Porém, não foram os gregos os criadores da Sociologia. Mas foram os gregos que iniciaram o pensamento crítico filosófico. Eles criaram a Filosofia que foi um impulso para o surgimento daquilo que chamamos, hoje, de ciência, a qual se consolidaria a partir dos séculos XVI e XVII, sendo uma forma de interpretação dos acontecimentos da sociedade mais distanciada das explicações míticas.  

Rastros de ódio - [1956] - 120 min.


O veterano da Guerra Civil Ethan Edwards (John Wayne) chega ao Texas em 1868 e encontra o seu irmão e a família dele. Entretanto, no dia seguinte, comanches invadem o rancho e matam o seu irmão e Martha (Dorothy Jordan), a esposa dele. Além disso, raptam as duas filhas do casal. Ethan parte então em uma busca vingativa pelas meninas junto com o companheiro Martin (Jeffrey Hunter), um mestiço que logo percebe que Ethan está obcecado por matar os índios e cheio de ódio racista. Eles encontram o corpo da mais velha, e saem em busca da caçula, que procuram por mais 5 anos no deserto.

Menina que roubava livros (A) - [2013] - 131 min.


Durante a Segunda Guerra Mundial, uma jovem garota chamada Liesel Meminger (Sophie Nélisse) sobrevive fora de Munique através dos livros que ela rouba. Ajudada por seu pai adotivo (Geoffrey Rush), ela aprende a ler e partilhar livros com seus amigos, incluindo um homem judeu (Ben Schnetzer) que vive na clandestinidade em sua casa. Enquanto não está lendo ou estudando, ela realiza algumas tarefas para a mãe (Emily Watson) e brinca com a amigo Rudy (Nico Liersch).

Espada de D'Artagnan (A) - [2015} - 98 min.


Após seu avô sofrer um acidente de carro, a obstinada Isabel e sua família se juntam a outros parentes na histórica casa da família na Holanda. O avô faz com que os jovens comecem a procurar a lendária espada do famoso D'Artagnan, que está desaparecida há séculos. Com algumas pistas do avô e o esboço de um mapa a jornada começa, mas eles não são os únicos procurando o artefato.

Malévola - [2014] - 97 min.


Baseado no conto da Bela Adormecida, o filme conta a história de Malévola (Angelina Jolie), a protetora do reino dos Moors. Desde pequena, esta garota com chifres e asas mantém a paz entre dois reinos diferentes, até se apaixonar pelo garoto Stefan (Sharlto Copley). Os dois iniciam um romance, mas Stefan tem a ambição de se tornar líder do reino vizinho, e abandona Malévola para conquistar seus planos. A garota torna-se uma mulher vingativa e amarga, que decide amaldiçoar a filha recém-nascida de Stefan, Aurora (Elle Fanning). Aos poucos, no entanto, Malévola começa a desenvolver sentimentos de amizade em relação à jovem e pura Aurora.

Spotlight: Segredos Revelados - [2015] - 128 min.


Baseado em uma história real, o drama mostra um grupo de jornalistas em Boston que reúne milhares de documentos capazes de provar diversos casos de abuso de crianças, causados por padres católicos. Durante anos, líderes religiosos ocultaram o caso transferindo os padres de região, ao invés de puni-los pelo caso.